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Título:
A MENINA MANUELA
Autora: Christa Winsloe
Organizado por Gerson
Roberto Neumann;
Tradução de Henrique
Machemer
Formato: 14 x 21 cm.
Páginas: 274 Gênero: Romance Publicação:
Bestiário, 2024
ISBN 978-65-6056-186-1
O tema da paixão de uma garota
por sua professora em uma escola de meninas primeiro veio a
público em 1930, na forma da peça de teatro – escrita por
Winsloe – Ritter Nérestan (“O cavaleiro Nérestan”), depois
reencenada em 1931 sob o nome Gestern und heute (“Ontem e
hoje”). Trata-se da história da filha de um militar que é
mandada para um rígido internato após o falecimento de sua
mãe e lá se apaixona por uma das professoras. A trama foi
retirada, em parte, das experiências pessoais de Winsloe, e
a peça foi à época um imenso sucesso.
Tamanho foi o êxito que, em 1931, o drama foi adaptado para
o cinema na forma do filme Mädchen in Uniform (conhecido no
Brasil como Senhoritas de uniforme), obra da diretora
austro-húngara Leontine Sagan (1889-1974). Lançado nos
primórdios do cinema falado, o filme foi um dos primeiros,
senão de fato o primeiro, a se ocupar centralmente do
lesbianismo.
Sobre a autora:
Quando Christa Winsloe (1888-1944) publicou A menina
Manuela, o lesbianismo já era um tema bastante difundido na
vida cultural da República de Weimar (1918-1933), na
Alemanha. Na verdade, o amor entre mulheres já era um tema
na literatura alemã mesmo antes da Primeira Guerra Mundial
(1914-1918). Nos países de língua alemã, a temática pode ser
rastreada até o ano de 1895, quando da publicação de Der
Liebe Lust und Leid der Frau zur Frau (“O prazer e agonia do
amor entre as mulheres”), atribuído a Emilie Knopf, mas foi
só na efervescência cultural da República de Weimar, no
entanto, que as ideias de liberdade sexual se difundiram na
Alemanha, tendo como consequência o surgimento de novas
possibilidades de experiência para as pessoas queer. |