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Título:
AMY FOSTER Autor:
Joseph Conrad
Tradução e ensaio: Fernanda Mellvee
ISBN 978-85-94187-54-3
Formato: 14 x 21 cm. Gênero: Romance
Publicação: Class / Bestiário, 2019
Sinopse
Uma jovem simples, meio
sem-graça, humilde e submissa, em sua terra natal. Um jovem
cheio de vitalidade, que larga tudo em seu país longínquo e
pobre e sai ao mar em busca de esperança e novos rumos, mas
se vê de repente náufrago numa terra estranha e hostil. O
encontro dos dois é o tema de que se utiliza Joseph Conrad
para forjar 'Amy Foster'. No que parecia uma existência
sombria e sem sentido, o rapaz reencontra a esperança no
gesto simples e generoso de Amy Foster, moça por quem se
apaixona, numa trama que envolve amor, medo e drama
profundo. Mais que tudo, 'Amy Foster' é o relato pungente
sobre a hotilidade às vezes desumana com que as pessoas, com
muita freqüência, tratam tudo o que é diferente delas e
causa estranheza a seus hábitos e ideias.
Sobre o autor
Joseph Conrad, nascido Józef Teodor Nałęcz
Korzeniowski nasceu no dia 3 de dezembro do ano de 1857, na
cidade de Berdichev, na Ucrânia, então dominada pela Rússia
czarista. Seus pais eram nacionalistas poloneses e, em
decorrência de suas atividades políticas contrárias ao
domínio russo, foram mandados para a província de Vologda,
ao norte da Rússia. Joseph, aos quatro anos, os acompanhou
no exílio. A mãe de Joseph faleceu logo em seguida à chegada
à Vologda, e seu pai, quando Joseph tinha onze anos. Após a
morte dos pais, Joseph ficou aos cuidados de seu tio
Thaddeus Bobrowski. Conrad, aos dezesseis anos, apesar dos
apelos do tio para que seguisse carreira universitária,
viajou à Marselha, para realizar o seu sonho de viver em
alto mar. Em 1878, Conrad embarcou como aprendiz em um navio
inglês. Os próximos vinte anos ele permaneceria a serviço da
marinha britânica, que deu a ele oportunidade de conhecer
países na África, América, Europa e Ásia. Este período
propiciou ao escritor as experiências que o acompanharam
durante toda a sua obra. No ano de 1886, Conrad tornou-se um
cidadão britânico e, em 1894, aposentou-se da marinha, sob o
título de capitão-de-longo-curso, para dedicar-se à escrita
em tempo integral. Em seu primeiro romance, A loucura do
Almayer (1895), o autor dá pista aos leitores sobre o que
esperar de suas próximas obras, Almayer é um sujeito
solitário, que, em busca de prestígio e riqueza acaba
extraviando-se da própria identidade. Toda a obra do
escritor é marcada pela temática do conflito do homem contra
o próprio homem. Em romances como O coração das trevas
(1902), o autor expõe a natureza humana levada aos extremos,
onde o ser humano é destituído da própria humanidade. É
através do choque de culturas, como se observa em Amy Foster
(1901) que o autor propõe uma profunda reflexão sobre a
relação entre o indivíduo e a humanidade, bem como entre a
civilização e a barbárie.
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