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Título: BASTA, a revolução do videogueime
Autor: Walmor Santos

ISBN: 978-65-992244-7-8

Formato: digital
Gênero: Romance infantojuvenil

Publicação: Class, 2020

Um homem começa uma greve silenciosa na Esquina Democrática, em uma capital de Estado, num impreciso país onde a corrupção e a incapacidade governamental extrapolaram os limites, e o povo, tíbio por natureza, prefere o deixa estar pra ver como é que fica... Porém, alguns jovens, provocados pelo professor, trocam o videogueime pelo movimento do Basta! e assumem a oportunidade de refazer a História. Logo, grêmios estudantis e sindicatos unem-se a eles, numa greve que, por silenciosa, serve a todas as causas. Surge, assim, uma proposta político-social. E o jovem Magrão Falabela precisará decidir se assume ou não o papel que pretendem lhe atribuir.

O que Walmor Santos propõe é que a juventude reavalie sua atual participação nos grêmios estudantis, hoje limitados, quase exclusivamente, à confecção de carteiras de estudante, e passe a participar ativa e conscientemente da construção de um país mais ético e justo, sem atrelamento a qualquer orientação político-partidária.

O autor acompanhou as atividades estudantis, como associado do Grêmio Estudantil do Colégio Agrícola Daniel de Oliveira Paiva – CADOP, em Cachoeirinha, RS, de 1964 a 1968, em plena Ditadura Militar. Faziam parte desse Grêmio, o departamento esportivo e o social. A biblioteca era também cuidada e abastecida por alunos, com a compra de livros, revistas e coleções. Nos intervalos das aulas, funcionava uma precária “Rádio CADOP”, com muitas anedotas, pílulas de sabedoria e os novos sucessos da Jovem Guarda ou dos Beatles, entre outros, é claro. Havia, também, no Grêmio, um conjunto musical. No pátio do colégio erguia-se a famosa fogueira de São João, considerada, na época, “a maior do estado”. Aqueles jovens de então, debatiam com a Direção do CADOP, sobre assuntos de interesse dos alunos, falavam de política, realizavam eventos. Dentre eles saiu um futuro prefeito de Cachoeirinha.

Nas frequentes viagens para encontro e debate com professores, pais e alunos, Walmor Santos tem repetido, com veemência, que a construção do homem, enquanto ser político, deve começar cedo, em casa e na escola. Mas a escola e os pais têm falhado nessa tarefa, preocupados que estão com a aprovação no vestibular.

Como cita o autor, Geraldo Vandré canta: Quem sabe faz a hora, não espera acontecer....

Sobre o autor:

Walmor Santos nasceu em São João do Sul, SC, em 16/08/1950. Reside em Porto Alegre, RS. Dedica-se a projetos de leitura e à formação de leitores há mais de 25 anos. Proferiu milhares de palestras para professores e alunos. Publicou 33 obras nos diversos gêneros literários, participou de inúmeras antologias e recebeu vários prêmios literários. Foi fundador e editor da extinta Revista Literária Blau e editor-proprietário da WS Editor, onde ajudou a lançar quase 300 obras de autores novos e alguns já conhecidos. Entre os inúmeros prêmios, destacam-se o 1º lugar no 2º Concurso Nacional de Contos Josué Guimarães, 1991 (Secretaria Estadual de Cultura, Instituto Estadual do Livro/RS, Universidade de Passo Fundo); 1º lugar no Concurso Nacional de Contos, Prêmio Paraná, 1993, com o livro O paraíso é no céu de sua boca; 1º lugar no XVII Concurso Literário Felippe D’Oliveira, 1993 (Prefeitura Municipal de Santa Maria/RS e Biblioteca Pública Municipal); Indicado para o Prêmio Jabuti 2001 (Câmara Brasileira do Livro); Com o livro A noite de todas as noites; Troféu Palavra Viva de 2008, pelo conjunto de obras para os públicos infantil, juvenil e adulto, por sua atividade em projetos de leitura e pelo lançamento de autores novos a par das atividades editorias; e o Prêmio Livro do Ano 2010, com Contestado: a guerra dos equívocos, categoria Romance (Associação Gaúcha de Escritores). Recebeu ainda diversos outros prêmios por contos.