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Título:
CONFISSÕES DE UM CADÁVER ADIADO
Autor: Luiz Carlos Freitas
Formato: 16 x 24 cm.
Páginas: 242 Gênero: Romance Publicação: Bestiário, 2023
ISBN 978-65-6056-012-3
Transformar a dor em
literatura, tentar libertar-se do medo da morte, externar a
relação conflituosa com o pai e com Deus, resgatar o
passado, descrever o presente e projetar o futuro –
reconstruir-se. Esses são alguns dos “gatilhos” do romance
autobiográfico "Confissões de um cadáver adiado", do
escritor e jornalista pelotense Luiz Carlos Freitas.
Freitas é escritor, jornalista, contista e cronista, autor
de dez romances com ênfase na crítica social. É a primeira
vez que ele publica autoficção, a partir da experiência da
luta contra cânceres sucessivos em 2011 e 2012, quando lhe
foram extirpados o estômago, o baço e partes do pâncreas.
No livro, por meio de Lucas Portugal, alter ego do autor, o
tema é conduzido com isenção e profundidade, ponteado pela
leveza, pelo sarcasmo e pela verdade – a verdade afeita aos
sentenciados à morte. A doença é o mote utilizado pelo
escritor para vasculhar memórias mais remotas e trazer à
superfície traumas e angústias, dores e tormentos, de um
homem em permanente conflito íntimo.
Ao extrair ficção da realidade, Freitas compõe um romance de
formação – confessional, psicológico, esfíngico – e constrói
uma obra com temas universais, que remete à reflexão e ao
questionamento sobre o sentido da vida – da própria
existência. “Foi doloroso, porém libertador, remexer no
passado e escrever uma história catártica, na qual dialogo
com meus fantasmas e paranoias, sem deixar de abrir portas e
janelas à esperança e à fé no futuro”.
Sem hesitações e meias palavras, Freitas transforma um drama
pessoal em uma narrativa a um só tempo pungente,
introspectiva, cativante, perturbadora. A epopeia do autor é
um mistério a ser decifrado, porquanto guarda um milagre
também sob o olhar da Ciência, embora ele credite sua
salvação à Medicina, à força mental e ao apego à vida.
Sobre o autor:
Luiz Carlos Freitas é natural de Pelotas. É escritor,
jornalista, cronista e contista. Ex-colunista político do
centenário jornal Diário Popular, escreve literatura desde
os 13 anos e concluiu o primeiro romance (Frutos do vosso
ventre) aos 17 anos. Filho de família humilde, começou a
trabalhar aos 10 anos e exerceu diversas profissões, até
chegar ao jornalismo. Já publicou dez obras (três delas em
segunda edição). Leitor voraz desde a infância, ele lapidou
a escrita lendo clássicos da literatura. Seus livros
retratam o cotidiano do povo humilde e são repletos de
personagens que vivem à margem, com ênfase na redenção dos
humilhados e dos oprimidos. Freitas defende a ideia de que o
escritor pode ser um agente de mudança e colaborar para uma
sociedade mais fraterna, solidária, humanista e socialmente
justa.
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