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					 | Título:
						DEUSAS DA POESIA,um estudo 
					sobre a obra de Laís Chaffe,
 Maria Ottilia Rodrigues, 
					Michelle C. Buss e Vanessa Silla
 
 Autor: 
					Eduardo Jablonski
 
					ISBN 978-65-991765-6-2 
					Formato: 14 x 21 cm.Páginas: 116
 Gênero: Ensaio
 Publicação: Class, 2020
 
					
					 
 
					Pensar o lugar da mulher na 
					sociedade, os feitos e realizações em qualquer tipo de arte 
					é mais do que premente, é condição sine qua non para se 
					pensar em qualquer publicação hodiernamente. Me valho da 
					grande filósofa Djamila Ribeiro em seu O que é Lugar de 
					Fala? para basear este meu texto de orelha endereçado a este 
					Deusas da Poesia, do poeta, escritor, jornalista e professor 
					universitário, meu amigo de Letras e do Jornalismo, Eduardo 
					Jablonski. Assim me inspira Djamila: “Quando, muitas vezes, 
					é apresentada a importância de se pensar políticas públicas 
					para mulheres, comumente ouvimos que as políticas devem ser 
					para todos. Mas quem são esses ‘todos’ ou quantos cabem 
					nesses ‘todos’? Se mulheres, sobretudo negras, estão num 
					lugar de maior vulnerabilidade social justamente porque essa 
					sociedade produz essas desigualdades, se não olhar 
					atentamente para elas, se impossibilita o avanço de modo 
					mais profundo”. Este olhar atento acompanha Jablonski desde 
					os primórdios nas Letras, com seu livro de contos “Vestígios 
					de flores matam” e seguiu em outros trabalhos de crítica. 
					Prescrutar a poesia mais cotidiana de Laís Chaffe, as 
					questões candentes de Maria Ottilia Rodrigues, o 
					empoderamento dos versos de Michelle C. Buss e um quê 
					existencial da narrativa poética de Vanessa Silla, à luz de 
					teóricos incontestáveis, como Simone de Beauvoir, I.A. 
					Richards, Erza Pound, entre outros, me faz ter a certeza de 
					que as mulheres realmente passaram de musas a deusas na 
					análise criteriosa e de livre pensar proposta por Jablonski, 
					homem com alma feminina, afeito a estudos e resenhas de 
					grandes autores e autoras. Posso garantir que Deusas da 
					Poesia nos aproxima mais da poiesis grega, do fazer poético 
					transformador, e que a máxima de Fernando Pessoa, de que - 
					“O poeta é um fingidor/ Finge tão completamente/ Que chega a 
					fingir que é dor/ A dor que deveras sente” – poderia se 
					aplicar ao seu paradoxo mais verdadeiro de que as quatro 
					poetas estudadas são fingidoras, mas profundamente 
					verdadeiras, vivenciais e existenciais na sua afirmação do 
					lugar de fala do feminino e da mulher assumindo o seu lugar 
					no panteão das Deusas da Poesia, proposto por Eduardo 
					Jablonski.
 Luiz Gonzaga Lopes,
 Jornalista cultural e escritor
 
					
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