R$ 36,00

Pague com PagSeguro - é rápido, grátis e seguro!



Título: A GRAVATA DE VILLON
Autor: Attila F. Balázs

Formato: 14 x 21 cm.
Páginas: 60
Gênero: Poesia romena
Publicação: Poesia pelo mundo, 2023

ISBN 978-65-980457-0-8

A poesia de Attila F. Balázs é uma poesia do estranhamento. O poeta é um ser que, mesmo coexistindo dentro do sistema, se opõe a ele, e dispõe a poesia que faz como uma arma de denúncia. O mundo o invade com sua violência e, muitas vezes, o seu tédio. As palavras parecem ser mais reativas à realidade do que fruto de uma elaborada consciência reflexiva. Uma escrita automática, às vezes. Por isso, são vias cáusticas e irreverentes. Não que não exista na poesia do autor visão de mundo, ou ideologia. Mas a descrença é o dom maior, ou o dó maior dessa pauta. Relaciona-se de longe com os poetas malditos, do qual Villon é inclusive o título. Mais proximamente comunga com a geração beat norte-americana. Sua poesia é feita dessas nuances de revolta e melancolia. Tinge-se das tintas do dia a dia, das notícias dos jornais e da internet, colore-se do sangue das guerras externas e das batalhas internas. Inscreve-se no coloquial onde as palavras são bens de troca, para dar-lhes significado e valor. O seu mundo, aquele que lhe foi dado viver, naquela região da Europa, viu muitos regimes alçarem-se e caírem, enquanto o indivíduo é levado adiante junto com seus semelhantes, para onde? O poeta se pergunta sempre para onde irão ele e seus irmãos caminhantes num mundo onde o absurdo fez morada sem pedir licença. É poesia do desencontro, poesia da procura por algo que não se sabe se estará na linha do horizonte, algum dia. A poesia ocupa o espaço do vazio, preenche o nada. A poesia tem serventia?

Sobre o autor:
Attila F. Balázs nasceu na Transilvânia em 15 de janeiro de 1954. Fez seus estudos no Instituto de Teologia Católica em Alba Iulia. Graduou-se em Biblioteconomia e tradução literária em Bucareste. Trabalhou como bibliotecário no Condado de Harghita Biblioteca em Miercurea Ciuc até 1989. Em 1990, mudou-se para a Eslováquia. Entre 1990 e 1992 foi editor do Szabad Újsag (Bratislava), colaborou com o Új Szó e era o gerente da Madách - House em Bratislava. Em 1994, fundou a Editora AB-ART, da qual é diretor até agora. É membro da Associação de Escritores Húngaros ' da Academia Europeia de Ciências, Artes e Letras, Paris. É autor de mais de doze livros de poesia e prosa, e é tradutor de cinquenta livros de poesia e ficção. Attila F. Balázs recebeu inúmeros prêmios em reconhecimento ao seu trabalho literário: Prêmio Opera Omnia Arghezi (Târgu Jiu, Romênia 2014; Prêmio Dardanica, Bruxelas-Prishtina; Prêmio Lucian Blaga (Romênia, 2011); Prêmio Lilla (Hévíz, 2011); Prêmio EASAL, Paris, 2020; Prêmio Madách (Eslováquia, 1992); World English Writer’s Índia, 2019; Prêmio Lukijan Mušicki, Belgrado, Sérvia, 2019; Prêmio internacional Dardanica, Bruxelas / Prishtina, 2019; Prêmio Internacional Camaiore, Itália, 2021; Prêmio Forbáth, Eslováquia, 2021, No dia 10 de outubro de 2018, o Conselho de Curadores da Academia Mundial de Artes e Cultura confere a F. Attila Balázs o Grau Honorário de Doutor em Letras. (Emitido no XXXVIII Congresso Mundial de Poetas em Suiyang, China). Suas obras foram traduzidas em 20 idiomas. Poeta convidado, participa regularmente de diversos festivais  em todo o mundo ( Nicarágua, Colômbia, Venezuela, Canadá, Turquia, Peru, Equador, Marrocos, Macedônia, China, Vietnã, Tcheca República, Eslováquia, Áustria, Azerbaijão, Moldávia, Romênia, Sérvia, Montenegro, Quênia, Espanha, Itália. No Brasil, publicou o livro de poesia Minimal, pela editora Aty, Porto Alegre, 2013, com tradução de Carolina Degrazia e José Eduardo Degrazia.