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Título: IMAGÉTICA DO DESPROPÓSITO
Autora: Marta Cortezão

ISBN: 978-65-6056-120-5

Formato: 14 x 21 cm.
Páginas: 84
Gênero: Poesia
Publicação: Bestiário / Invencionática, 2024

Quando comecei transar / literatura em delírio, / canoei todo um rio-mar / pra masturbar-me de vícios. O ato de fruição sexual perde a agressividade para ser uma doce entrega e um renascimento de comemoração de vida. Mesmo assim, proponho uma questão com esses versos: será que aquele que lê, aceita este pacto e entra no jogo, deixando-se, então, embalar pela ilusão (realista), fingindo acreditar no encadeamento necessário dos acontecimentos? Será que aceita ser tomado como testemunha, cúmplice e juiz, papéis que se inscrevem no mesmo quadro lógico dos horizontes – escritor/leitor? O leitor, talvez, disponha-se de imediato, a acreditar que o conteúdo do que é apresentado coincida com a vida real do eu lírico em imagética do despropósito de Marta Cortezão.
do texto de Lourdes Louro

Sobre a autora
Marta Cortezão é escritora e poeta amazônida, radicada na Espanha desde 2012. Realizou vários projetos literários de divulgação e promoção da literatura de autoria feminina no Brasil
desde o exterior. Recebeu o Prêmio APPERJ (2021) pelo Projeto Tertúlia Virtual On-Line (2020-2021) sobre literatura autoral feminina. Obteve menção de “Destaque” na antologia poética “Nós” (Selo Off FLIP, 2023) com o poema “cartografia de silêncios”. Organizadora e idealizadora do projeto editorial das coletâneas poéticas do Coletivo Feminista Enluaradas. Administra o blog Feminário Conexões junto a várias escritoras e poetas parceiras. Colunista da revista digital Voo Livre/SP, onde publica artigos sobre poesia contemporânea de autoria feminina. Coautora em antologias nacionais e internacionais (poesia e prosa). Livros de poesia publicados: “Banzeiro manso” (Porto de Lenha Editora, 2017), “Amazonidades; gesta das águas” (Penalux, 2021), “Aljavas para Cupido”, “meu silêncio lambe tua orelha” (TAUP, 2023), “Amazonidades: gesta das águas” (2ª edição, Editora TAUP, 2024) e “imagética do despropósito” (Selo Invencionática / Editora Bestiário, 2024)..