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Título: INVENÇÃO DO TEMPO, a poética de Carlos Nejar
Autor: Oscar Gama Filho

Formato: 14 x 21 cm.
Páginas: 114
Gênero: Ensaio
Publicação: Bestiário, 2025

ISBN 978-65-6056-161-8

Estes ensaios críticos foram esculpidos com o tempo, ao sabor de 40 anos de amizade. Conheci Carlos ainda na sua antiga morada, na Praia do Suá, em Vitória, Espírito Santo. De lá, ele se transubstanciou para o Paiol da Aurora, onde foi imensamente feliz. Amizade, entre escritores, pressupõe tudo, inclusive literatura. Participei de vários de seus projetos literários e, juntos, criamos o Sobressimbolismo, alvo de um de meus trabalhos. Decidi não reescrevê-los, para que guardassem um sabor vintage. Sem ordem cronológica para não ferir a intemporabilidade do belo. Algumas ideias se repetem, o que é uma característica do Sobressimbolismo: não jogamos nada fora, reaproveitamos personagens e lugares de uma obra sem fim, que diferem da Obra Aberta de Umberto Eco. Na verdade, como na falsa terceira pessoa, trata-se de um falso término. Paradoxalmente, um livro acaba e continua em outro, por meio da subdivisão prismática da ideia, sua pedra de toque.

Sobre o autor:
Oscar Gama Filho, escritor capixaba, nascido em 31 de março de 1958, busca captar a essência dos momentos estéticos justapostos, passados e presentes. Por meio da soma de seus diversos pontos de vista, tenta atingir a completude da arte.
Esforçou-se por alcançar a essência do poema em De Amor à Política (Vitória: edição marginal mimeografada, 1979); em Congregação do Desencontro (Vitória: Fundação Cultural do Espírito Santo, 1980); em O Despedaçado ao Espelho (Vitória: Fundação Ceciliano Abel de Almeida/UFES, 1988); em O Relógio Marítimo (Rio de Janeiro: Imago, 2001) e em Ovo Alquímico, escrito com seu filho Alexandre Herkenhoff Gama (São Paulo: Escrituras Editora, 2016).
Procurou o tempo perdido em obras como História do Teatro Capixaba: 395 Anos (Vitória: Fundação Cultural do Espírito Santo/Fundação Ceciliano Abel de Almeida, 1981) e Teatro Romântico Capixaba (Rio de Janeiro-Vitória: Instituto Nacional de Artes Cênicas/Ministério da Cultura, Departamento Estadual de Cultura, Secretaria de Estado da Educação e Cultura, Governo do Estado do Espírito Santo, 1987).
Precisando de outras línguas para auxiliá-lo em sua tarefa, traduziu-se para Rimbaud em Eu Conheci Rimbaud & Sete Poemas para Armar um Possível Rimbaud mesclado com O Barco Ébrio/Le Bateau Ivre (ensaio-tradução-conto-poema, Vitória: Fundação Ceciliano Abel de Almeida, Universidade Federal do Espírito Santo, Departamento Estadual de Cultura, 1989).
Acrescentou sabedoria à sua equação graças à Razão do Brasil em uma sociopsicanálise da literatura capixaba (Rio de Janeiro: José Olympio Editora; Vitória: Fundação Ceciliano Abel de Almeida, 1991).
A Academia Brasileira de Filosofia publicou, em edição bilíngue, Metacrítica— questão de método, ou nova interpretação da “História da Literatura Brasileira”, de Carlos Nejar (Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Filosofia, 2023), História da literatura do Espírito Santo (Vitória, Edufes, 2023)
Foi escolhido por Afrânio Coutinho para escrever o verbete Literatura do Espírito Santo em sua Enciclopédia de Literatura Brasileira (Oficina Literária Afrânio Coutinho/Fundação de Assistência ao Estudante, 1990), na qual mereceu inclusão como escritor.
Citado como escritor e crítico na História da Literatura Brasileira, de Carlos Nejar, estampada pela Leya, de São Paulo, em 2011; honra que se repetiu na 3ª edição da mesma obra, em lançamento da Editora Unisul, de Santa Catarina, em 2014; bem como na 4ª edição revista, ampliada e renovada da História da Literatura Brasileira, desta vez em lançamento da Editora Noeses, São Paulo, 2022, 1127 p.
Assis Brasil também lhe concedeu verbete em A Poesia Espírito-santense no século XX (Rio de Janeiro, Imago; Vitória, Secretaria de Estado de Cultura e Esportes, 1998).
Colaborou em diversos jornais brasileiros, entre eles Folha de São Paulo, Zero Hora, Suplemento Literário de Minas Gerais, A Gazeta e A Tribuna.
Orgulha-se, especialmente, de A Essência da Poesia, publicado na Revista Brasileira, da Academia Brasileira de Letras (Rio de Janeiro: Fase VII, outubro-novembro-dezembro de 1996, Ano III, nº 9, p.48). Assim como de As Metamorfoses do Homem, também estampado na Revista Brasileira, da Academia Brasileira de Letras (Rio de Janeiro: Fase VIII, abril-maio-junho de 2015, Ano IV, nº 83, p.191).