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Título:
Nietzsche 170
Autor: Ana
Carolina da Costa e Fonseca, Felipe Szyszka Karasek
Dimensões: 14 x 21 cm
Páginas:
Gênero: Filosofia
Ano: 2014
Nietzsche nasceu em Röcken, uma pequena
cidade no interior da Alemanha, em 15 de outubro de
1844, e faleceu em 25 de agosto de 1900, em Weimar, onde
se localiza o Nietzsche-Archiv, que abriga os
manuscritos e desenvolve pesquisas sobre a obra do
filósofo. Apesar de ter vivido 55 anos, sua vida
produtiva terminou em 3 de janeiro de 1889, com 44 anos,
quando teve uma crise em Turim, na Itália. Durante quase
vinte anos, foi um escritor profícuo, que mudou
radicalmente a maneira como perguntas filosóficas são
feitas; Nietzsche substitui perguntas sobre o conteúdo
dos conceitos por perguntas sobre a motivação para a
criação dos conceitos. Inspirado por Schopenhauer,
fascinado pelos gregos antigos, crítico da cultura
moderna, admirador da música de Richard Wagner,
influenciador de Foucault e Deleuze, Nietzsche nos
oferece um novo método de investigação filosófica ori
entado tanto por um tipo de esclarecimento – na noção de
além-do-homem – quanto por uma grande razão: o corpo, a
corporeidade, a saúde, a fisiologia e a psicologia.
A organização deste livro envolve uma
feliz coincidência a respeito de como a filosofia de
Nietzsche nos inspira. Mostrei ao Felipe o artigo sobre
a influência da doença de Nietzsche na sua obra. Como
resposta, ele me enviou um artigo que o Clademir havia
escrito sobre as doenças de Nietzsche. No final,
Clademir nos instiga a refletir sobre o que eu me
propusera a discutir. Ele acabara de enviar um artigo
inédito para nosso livro, quando li o artigo que parecia
escrito para ser publicado antes do meu. Decidimos,
então, publicar do Clademir também este artigo. Eis a
história que explica uma escolha editorial pouco
convencional.
Da mesma forma, é necessário destacar a
importância de Roberto Schmitt-Prym,
um leitor voraz, um editor generoso e, como diretor de
um dos museus mais visitados de Porto Alegre, alguém que
reconhece a importância das datas comemorativas. Em
2104, comemoram-se 170 anos do nascimento de Nietzsche.
E Roberto nos convidou para organizar o livro que ora
publicamos. A perspicácia de Roberto e o fascínio de
Nietzsche nos motivou a rever a obra do autor e a
oferecer esta singela coletânea, que é mera sombra do
viajante a partir de quem pensamos. Escrever sobre
Nietzsche tem o ônus de fazer com que qualquer texto
pareça pouco frente à beleza e à intensidade de seus
livros. Aceitamos o ônus para comemorar o nascimento de
quem tanto nos inspira.
Aos autores desse livro, Clademir Luís
Araldi, Carlos Estellita-Lins, Federico Testa, Moysés
Pinto Neto e Norman Madarasz, agradecemos a colaboração,
o interesse e o esforço para o envio dos capítulos, os
quais denotam e fundamentam a qualidade dessa homenagem.
Além disso, as abordagens se direcionam tanto para
iniciantes na leitura de Nietzsche como para iniciados,
aprofundando noções e perspectivas pertinentes à uma
interpretação contemporânea da obra nietzscheana.
Por fim, informamos o leitor que optamos
por não utilizar apenas um critério de citação da obra
de Nietzsche, deixando a cada autor a escolha das regras
que lhes parecem mais convenientes. Além disso, alguns
autores usam as regras de acentuação antigas e outros as
novas. Como ambas ainda são igualmente válidas,
respeitamos as escolhas dos autores também em relação a
tais convenções. |