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Título: POEMAS JAPONESES DE MORTE
Autor: Roberto Schmitt-Prym

ISBN: 978-65-980457-5-3

Formato: 14 x 21
Páginas: 142
Gênero: Poesia
Publicação: Bestiário / Poesia pelo mundo, 2023

"A palavra sino-japonesa jisei (辞世) se refere à morte, ou, mais precisamente, a “deixar” (辞) “este mundo” (世). Por associação, designava textos curtos de inspiração budista — em prosa, poesia ou uma combinação das duas coisas — que o autor escrevia logo antes de morrer, como suas “últimas palavras”. Posteriormente, o termo passou a ser associado a qualquer poema curto escrito em antecipação à morte — preces, kanshi (poemas em chinês clássico), waka (poemas em japonês clássico), haicais, etc. Na maioria das vezes, o “poema de morte” é preparado bem antes dos momentos finais — como no conto “Patriotismo”, de 1960, em que Mishima Yukio narra o cuidadoso planejamento e execução de um duplo suicídio. Não por acaso, quando esse escritor se matou, dez anos depois, deixou um poema de adeus que fora escrito e pensado, como os de suas personagens, com antecedência e minúcia."

Sobre o autor:
ROBERTO SCHMITT-PRYM tem vasta tragetória no meio das artes. É membro da Academia Rio-Grandense de Letras. Recebeu os destaques no Prêmio Apesul Revelação Literária 1979 e no Prêmio Habitasul Correio do Povo Revelação Literária 1981. Estudou com Charles Kiefer e com Luiz Antonio de Assis Brasil, participando das antologias Contos de oficina 35, brevissimos! e 101 que contam. Traduziu as obras Giacomo Joyce, de James Joyce; Todos os haicais, de Ryokan Taigu; e Shiki - inventor do haicai moderno, sendo que este recebeu o Prêmio Açorianos de Literatura. É autor de Contos vertiginosos (2012), sombra silêncio (2018) e lugar algum (2020), entre outros. Sobre a sua obra, o crítico litarário Eduardo Jablonski escreveu o livro O belo na obra de Roberto Schmitt-Prym (2020). Como editor, recebeu em 2021/2022 o Prêmio Açorianos de Literatura e em 2023 o Prêmio Jabuti. Como fotógrafo, realizou sua primeira exposição individual no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, em 1990. Desde então, já foram mais de vinte exposições individuais em museus e instituições no Brasil e no exterior, recebendo uma dezena de prêmios em diversos países. Como gestor, destacam-se as atuações em cargos como o de diretor da Associação Rio-Grandense de Artes Plásticas Chico Lisboa, diretor da Bienal do Mercosul, diretor do Museu Julio de Castilhos e conselheiro da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre