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Título:
POEMÍNIMOS
Autor: Alexandre Brito
ISBN:
978-65-85432-18-4
Formato: 14 x 21
Páginas: 114 Gênero:
Poesia
Publicação: Bestiário / Invencionática, 2024
Esta busca/encontro do nada
na/da escritura, crivo crepuscular, vem-nos da pesquisa da
linguagem que herdamos de nossa época, em todas as suas
formas (na poesia de Alexandre Brito, tem algo de Magritte,
como bem anota a sábia Sandra Santos). E também por ecos do
silêncio zen que acompanham o haicai como o fazemos hoje,
como aprendemos de Leminski e Ruiz, ou vêm do ancestral
vazio-pleno do taoísmo, o tai-chi, como ensinou François
Cheng. Essa voz – a do haijin – pode ser, parece-me, a
mais alexandrina dele, dentre todas as que faz soar em sua
poesia. E estes UNDÉCIMOS VERSOS vêm-nos agora, luxuosa
amostra do haicaísta brilhante que tão bem sabe apagar-se,
desaparecer:
mistério do haicai
só fica
o que se esvai
Ricardo Portugal
Como toda arte que Alexandre Brito traz ao mundo, seja em
haicais, poemas variados, canções, livros para crianças,
temos um criador que questiona as formas, que as subverte,
que explora e trilha caminhos próprios e surpreendentes. É
assim que esses Poemínimos são poemáximos
Ricardo Silvestrin.
Sobre o autor:
Alexandre Brito é escritor, poeta e compositor. Escreve e
compõe para gente pequena, média e grande. Com mais de 40
anos de estrada, suas obras integram programas de incentivo
à leitura de todo o país, foram selecionadas para o catálogo
da Feira Internacional do Livro Infantil e Juvenil de
Bolonha, integraram a Biblioteca Itaú Criança e também aos
programas nacionais do MEC, PNBE e PNLD Literário. Recebeu o
Prêmio Açorianos de Literatura por duas vezes, 30 Melhores
Livros Infantis do Ano da Revista Crescer, Prêmio Ages Livro
do Ano e Prêmio Cátedra Unesco de Leitura, entre outros. Em
2018, Museu Desmiolado transformou-se numa grande exposição
com mais de 40 mil visitantes ocupando um andar inteiro do
Santander Cultural.
Integra a banda os poETs, lidera a banda “A Fantástica
Orquestra Mirabolante” e atua no espetáculo
verbo-cênico-musical “O Museu Desmiolado”, ao lado de Maura
Souza e Márcia do Canto (diretora). Duarante a catástrofe
climática do Rio Grande do Sul, organizou ao lado dos
poetas, Celso Gutfreind, Dilan Camargo e Roberto Prym, a
coletânea, “Sob as Águas, Sobre a Esperança”. Foi presidente
da AGES por dois mandatos (2019/2022), Conselheiro do CEC -
Conselho Estadual de Cultura RS biênio 2020/2022 e integra
pelo segundo mandato o Conselho Municipal do Livro e Leitura
de Porto Alegre biênio 2022/2024. |