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Título: porosIDADES
Autoras: Cinthya Pinheiro Machado e Susan Mendes

ISBN: 978-65-6056-086-4

Formato: 16 x 23
Páginas: 120
Gênero: Arte e Poesia
Publicação: Bestiário, 2024

A dupla, texto e imagem, de mãos dadas, casa-se em parceria perfeita, as artes se encontram, se incorporam, abrindo um vasto caminho para interpretações. Desse jeito, Porosidades nos leva a lugares interiores, cicatrizes e pegadas, costuras, véus, fendas, texturas, ambivalências.
Não sabe onde guardar tal segredo. Então descobre o lugar perfeito na sola do pé, onde tatua a senha tão valiosa. Tudo parece bem até que, andando descalça na areia da praia...
Tamanha é a grandeza e a sensibilidade da escrita, que dela se desdobram outras inúmeras leituras: há palavras a desvendar, a retirar a camada superficial e ir além. Será uma brincadeira com as entrelinhas, um jogo com o leitor?
Não consegue mais ficar no raso.
E assim nos sentimos, finda a leitura de Porosidades. Já não somos mais os mesmos; há poros abertos.

Fania Szydlow Benchimol.

Sobre as autoras:
Cinthya Pinheiro Machado
Caxias do Sul/ RS - 1961.
Passei a infância ouvindo e inventando histórias. A paixão pela literatura me levou a cursar Letras e Psicopedagogia. Muito jovem mudei para Macaé, no litoral norte fluminense, onde criei e dirigi a Leiturarte, um espaço de incentivo à leitura e escrita, que depois passou a funcionar na cidade do Rio de Janeiro. Participei como organizadora de 18 coletâneas escritas pelos alunos da oficina de escrita criativa da Leiturarte, durante 25 anos. Como professora de língua portuguesa e literatura brasileira, trabalhei quase 40 anos em escolas do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Em 2015 lancei “Pinóquio no divã da Emília”, fruto da pós em Leituras, teorias e práticas da Cátedra Unesco de Leitura- PUC / RJ. Em 2020, voltei a morar em Porto Alegre, onde reencontrei o pôr do sol do Guaíba, sensação boa de ter voltado para casa. Em 2024, lancei “Enchente em gente”, registrando a catástrofe que se abateu sobre o meu Rio Grande.

Susan Mendes
Caxias do Sul/RS, 1954.
Vivo e trabalho em Porto Alegre/RS. Meu trabalho reflete experiências como mulher nascida nos anos 50, em uma família patriarcal. As expectativas sobre a “perfeição” moldaram minha trajetória. A pesquisa que desenvolvo explora o paradoxo da “perfeita imperfeição”, representando a beleza da “Mulher Real”, desprovida de artificialidades. Utilizo pintura sobre papelão e, recentemente, inclui costuras, tecidos e fibras, ampliando minha produção com objetos têxteis e livros de artista. Há mais de uma década, exploro a temática feminina e o descarte sumário, tanto do papelão quanto da mulher. Abordo a luta por igualdade em uma sociedade patriarcal, onde mulheres são objetivadas e cobradas por “perfeição”. Destaque para as exposições: Individuais: “Por um fio” (2024, Galeria Municipal de Arte Gerd Bornheim, Caxias do Sul, RS; 2023, Casa das Artes Regina Simonis, Santa Cruz do Sul, RS). Coletivas: “Ausências na História: a voz de artistas mulheres do Rio Grande do Sul” (2023/24, Centro Cultural dos Correios, Rio de Janeiro, RJ) e “Fora das Sombras: Novas Gerações do Feminino na Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul” (2021/22, Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, PR). Obras em acervo: Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS; Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS; Acervo Municipal de Artes Plásticas, Caxias do Sul, RS. Premiação: “Mulheres (Im)perfeitas” (2020, Lei Aldir Blanc, coparticipação com Emília Bottini, Erechim, RS). Publicação: “Perfeita imperfeição” (2015, Pinturas de Susan Mendes, Editora Bestiário).