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Título: RADIÂNCIA
Autora: Maria Lúcia Verdi

Formato: 14 x 21 cm.
Páginas: 68
Gênero: Poesia
Publicação: Bestiário, 2022

ISBN 978-65-85039-13-0

A autora, como tantos em tempos de pandemia, revisita sua vida apresentando um livro híbrido, em que textos em prosa dialogam com a poesia. Radiância inicia-se com o duro texto “A pandemia mudou muita coisa, a pandemia não mudou muita coisa” em que o foco é a questão social brasileira. O longo poema central, A Casa, é composto a partir da memória que cada objeto do entorno da poeta atualiza. O livro se encerra com poema que dá título ao livro, poema elaborado a partir da sofrida realidade das perdas havidas durante a pandemia e da esperança representada pela voz do Outro, aquele que demanda resposta, que nos faz sair de nós.

Sobre a autora:
Maria Lúcia, gaúcha de Porto Alegre, Mestre em Literatura Brasileira pela UnB, publicou Personagem Possível (1983, apresentado em Porto Alegre, no Instituto dos Arquitetos do Brasil), Matéria sem nome (1986), Falas (1988), Este fruto outro (1994), O caractere do sono – entre o Oriente e o Ocidente (2004), Coito com o real (2009) em voz baixa (2019). Alguns críticos e poetas brasileiros e estrangeiros escreveram sobre sua obra; no Brasil, notadamente, Cacaso, Oswaldino Marques, Francisco Alvim e Vilma Arêas.
O livro Este fruto outro\Questo fruto altro, escrito durante o período em que Maria Lúcia dirigia o Centro de Estudos Brasileiros da embaixada do Brasil em Roma, foi publicado em edição bilíngue, tendo lá sido adaptado para o teatro. Quatro músicos italianos compuseram poemas da autora. Coito com o real\Coito com lo real (com desenhos da artista gaúcha Teresa Poester), foi publicado em Buenos Aires quando a autora lá vivia pela segunda vez, a primeira tendo sido em período que coincidiu com a guerra das Malvinas, objeto de um dos poemas de seu primeiro livro - tal poema, musicado por grupo experimental argentino, foi lido pela autora em manifestação contra a ditadura ainda instalada no país. O caractere do sono – entre o Oriente e o Ocidente é fruto de sua vivência de cinco anos em Pequim, na China, quando chefiou o Setor Cultural da embaixada em Pequim. Seu último livro, em voz baixa, publicado pela editora Iluminuras, deveria ter sido lançado na capital gaúcha, mas teve a apresentação cancelada devido à pandemia.