R$ 38,00
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Título:
CONTOS DE TRENS
Org. Roberto Schmitt-Prym
Tradução:Vinícius Ceva de
Moraes
Autores:
Nathaniel Hawthorne
Bjørnstjerne Bjørnson
Saki (Hector Hugh Munro)
Lucy Maud Montgomery
ISBN: 978-65-85039-54-3
Formato: 14 x 21 Páginas: 96 Gênero: Contos
Publicação: Bestiário, 2023
Não é só nos romances que
encontramos a riqueza simbólica dos trens, no entanto. É o
caso de um dos contos presentes nesta coletânea, A
ferrovia celestial, de Nathaniel Hawthorne,
prestigiadíssimo escritor norte-americano do século 19.
Nele, uma paródia do livro O peregrino, uma alegoria sobre a
vida cristã publicada no século 17 por John Bunyan,
Hawthorne, desta vez de trem, reproduz a viagem original do
protagonista em busca da Cidade Celestial.
Histórias envolvendo trens, no entanto, não precisam ter
esse “outro lugar” para serem ricas, e tramas interessantes
podem ser criadas a partir do traço mais característico
desse meio de transporte: é um lugar onde desconhecidos se
encontram e que qualquer coisa pode acontecer. Esse é o caso
de outros dois contos da coletânea: O homem no trem,
de Lucy Maud Montgomery (1874 - 1942), escritora canadense
conhecida por escrever Anne of Green Gables (1908), e O
contador de histórias, do escritor britânico Hector Hugh
Munro (1870 - 1916), também conhecido somente como Saki.
O último dos contos foi escrito por Bjornstjerne Bjornson
(1832 - 1910), um dos “Quatro Grandes” escritores da Noruega
(ao lado de Henrik Ibsen, Jonas Lie e Alexander Kielland).
Diferentemente dos outros três contos, porém sem demérito em
qualidade, o autor de A ferrovia e o cemitério da igreja
não retrata sua trama num trem. E não há nele heterotopia ou
encontro entre desconhecidos. |