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					 Título:
						
					VERÃO 
					NO FIM DO MUNDO Autor: 
					Luís Augusto Farinatti 
					Prêmio AGES 
					Livro do Ano na categoria narrativa curta. 
					
					
					
					ISBN: 978-65-991765-7-9 
					 Formato: digital Gênero: Contos  
					Publicação: Class, 2020 
					 Ambientados em sua maioria em lugares do interior do Rio 
					Grande do Sul, os contos retratam pessoas que vivem 
					distantes dos grandes centros e que, por isso, têm suas 
					vidas marcadas pelo esquecimento, pelo abandono, por certo 
					conformismo em viver uma vida carente de atrativos. Como 
					moro numa cidade do fim do mundo, reconheci alguns 
					personagens como se fossem meus vizinhos.  
					O melhor conto é o que abre o livro, “Lembranças dos teus 
					familiares”. A partir do velório e após o enterro de um 
					tio-avô, o narrador percebe que há conflitos familiares que 
					ele desconhecia, mas que ainda não são revelados de todo. O 
					leitor fica também, como ele, querendo saber mais. A 
					história dá o tom das outras narrativas, sempre sugerindo 
					algo que poderia ter sido e que não foi. Farinatti consegue 
					criar narradores que escamoteiam muito bem os acontecimentos 
					e fazem o leitor levantar os olhos das páginas do livro para 
					devanear. 
					 
					Cassionei Niches Petry, Escritor 
					 
					Gostei demais dos contos de Verão no fim do mundo. A 
					naturalidade e intensidade com que as pessoas e suas dores 
					são apresentadas, a revelação às vezes súbita do desvão de 
					um sentimento dúbio (o que ultrapassa o mero retrato), a 
					história se fechando sem pontas soltas, embora deixe portas 
					e janelas abertas ou semifechadas pra quem quiser se 
					arriscar. 
					Ver pra crer? Leia "Laranja azeda", o segundo conto do 
					volume. Com um mínimo de fatos, como fazer um doce de 
					laranja azeda e pegar dois ônibus, temos uma situação, uma 
					velha sem ânimo, um sobrinho ativo e ganancioso que nem 
					aparece, mas está presente demais, uma vizinha indignada, 
					dois advogados conformados com a incompetência e umas 
					lembranças descosidas - tudo gente nítida e emoções turvas. 
					Como se isso não bastasse, lemos com interesse. 
					Os personagens de Farinatti se movem num mundo concreto. Com 
					pequenos toques, ele indica onde estamos, se faz sol, se 
					venta, se há mais gente por perto. Atenção: ele não para a 
					narrativa pra descrever. O ambiente está integrado à ação. 
					Daí que temos uma grande sensação de solidez, de realidade 
					em três dimensões. O texto nunca é um exercício de 
					linguagem, mas um objeto, uma coisa feita de madeira, sei 
					lá. 
					Ernani Ssó, escritor e 
					tradutor 
					Sobre o autor: 
					
					Luís Augusto Farinatti nasceu em Jaguari/RS. Tem doutorado 
					em História Social pela UFRJ. Vive em Santa Maria/RS, onde é 
					professor da UFSM. Verão no fim do mundo é seu primeiro 
					livro de ficção. 
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